quinta-feira, 28 de junho de 2012

(Há) Uma força maior.

Há uma força maior.
Uma força que faz parar o país.

Não é a EDP, nem a REN.
Não é a Galp, nem a PT.
Nem, tão-pouco, são os controladores aéreos.

Mas há uma força...
Há! E disso ninguém duvida.

Uma força que faz com que os carros desapareçam das ruas, com que as pessoas deixem de se ver nos passeios.
Uma força com poder suficiente para fazer desaparecer, até, os pássaros do ar, os cães dos jardins e os miúdos dos parques infantis.
Uma força que torna as cidades desertas, com excepção dos cafés, restaurantes, tascos e snack-bares.
Uma força que tudo consome, que tudo queima, que tudo arrebanha e que, no final, tudo deixa em plena tristeza, angústia e miséria (e não, não é o Governo que nos desgoverna!)

No país dos três F´s, esta é a altura de o Futebol (o futebol da selecção nacional, entenda-se) se tornar, sem possibilidade de recurso, a Força maior e mãe de todas as Forças.

Mas há, no entanto, e dentro desta Força, uma que pode mais.
A Força Espanhola (que a Alemã, viu-se hoje, só vale na politica e no assinar de cheques com que sequestram os vizinhos).

E é por isso, porque não me consigo libertar deste colete de ... forças, que no Domingo (o derradeiro jogo deve ser Domingo), sou Italiano.

Nem que seja para que não haja hipótese de podermos dizer que perdemos com os campeões.

Ou então, nem que seja pela Monica Bellucci ou pela Cicciolina.
E como eu não me importava nada de ser consumido por uma dessas forças...
Como uma força que ninguém pode(ria) parar...











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