terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vai uma última passa?

Tenho-te por um desgraçado.
Um triste.
Um inapto.
Uma vergonha.
Uma desgraça.
Uma miséria.

Mas se o fizeres, sobes um pouquinho na minha consideração.



Faz lá as contas (em caso de dúvida, não peças ao Gaspar, que o homem engana-se bastante...) e vê quanto gasta a Saúde com doenças e maleitas directa e indirectamente relacionadas com o tabaco.

Aumentando o preço dos cigarros (não digo em 20 ou 30 por cento, mas para o dobro), podes até perder algum em impostos, mas recuperas no SNS e afins e ficas com um povo forte e pujante, saudável e apto para o trabalho (se e quando o houver) até aos 80.

Pelo meio, e depois das constantes enrabadelas fiscais, considero isto como um incentivo. Daqueles a sério.
É desta que deixo de fumar.

Antes, bato três vezes na parede (com a cabeça, mesmo!), mas sou gajo para vir cá dizer: "Obrigado, animal*"

E se aumentar a criminalidade, que tenhas os tomates suficientes para fazer o que nunca ninguém fez: colocar essa malta toda a trabalhar em prol da comunidade.

Limpar valetas, varrer as ruas, podar árvores, tratar de jardins, pintar muros, recuperar edifícios degradados, fazer pequenas reparações, limpar as florestas (que o Verão, volta e meia, já está aí e há cada vez menos para arder...), etc, etc, etc...

Quem toma conta deles? Militares, por ex, pode ser? Já que não colocamos os nossos submarinos em uso numa guerra qualquer, os nossos aviões mal se aguentam em pé, quanto mais no ar, e não temos a possibilidade de tirar as teias de aranha às G3, pelo menos que se façam úteis, que a vida não é só andar pelos quartéis e coiso e tal a treinar o 1, 2, esquerda, direita.





* Um coelho é um animal, correcto?

1 comentário:

  1. ontem um amigo meu lançou-me o repto: quando subir o tabaco deixamos de fumar.

    Tenho receio é que, no dia a seguir à subida, o preço seja o mesmo do dia anterior e eu tenha uma recaída...

    Grande abraço

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