domingo, 3 de novembro de 2013

E o teu fim de semana como foi, oh enorme escriba?

Ora bem. Indo directamente ao que importa.

Entre as 18 de sábado e as 18 de domingo, aqui o escriba passou por, nada mais, nada menos, que três superfícies comerciais.
Tendo em conta o enorme prazer que o escriba retira destas incursões por esses belíssimos lugares onde se amontoa gente como mais não, onde os pais berram com os filhos a dizer que não, não há mais batatas fritas ou bolachas, onde o marido manda uma caralhada à mulher porque não se despacha, onde a mãe das gémeas me lança um caloroso "olá, está bom? Há tanto tempo que não o via. Já tinha saudades de o ver e perguntava-me por onde você andaria" enquanto o homem me olha de canto e onde dois senhores de meia idade se pegam aos berros a discutir a pole position na fila para levar um frango para casa, pode-se dizer que foi um fim de semana em grande.

Mas vamos a contas.
Entre as 18 de um dia e as 18 de outro, passam 24 horas.
O escriba dormiu cerca de 8 horas, coisa rara, pelo que esteve acordado cerca de 16.
Ora, 16 a dividir por 3, dá-me (e eu tenho uma boa 4ª classe) uma média de pouco mais de cinco horas entre uma incursão e outra.

Tendo em conta que Mg, nos entretantos, jantou, pequeno-almoçou e almoçou, deu a queca, viu um pouco de TV, lavou as partes baixas (e as altas, também) e fez outras coisas de menor importância, facilmente se conclui que boa parte do fim‑de‑semana do escriba foi passado a preparar-se psicologicamente para o frete, a caminho do frete, no frete propriamente dito, ou a vir embora do frete a pensar o quanto o frete lhe custou.


Estou mesmo contente, pá.
Melhor dizendo, estou enjoado!





Para se vingar, Mg adquiriu uma quantidade de bolachas, snacks, batatas fritas e iogurtes capazes de manter alimentada uma cidade de média dimensão, durante três meses, em situação de guerra e com recolher obrigatório.



Sem comentários:

Enviar um comentário