Oh Dona J, você hoje traz uma máscara particularmente bonita.
- Acha que sim? E venho mascarada de quê, diga-me lá.
De gata.
- Como hoje ninguém leva a mal, antes de gata que de gatas, não acha?
Hum... Por acaso, e como hoje ninguém leva a mal, deixe-me dizer-lhe que não sou dessa opinião.
- Já você traz uma máscara de ainda mais safado que o costume.
É Carnaval, Dona J, é Carnaval... Você é que começou lá com a história de gatas. E estamos só a brincar, não é?
- Não perca a esperança. Quem sabe um dia não é Natal, que esse é quando o homem e a mulher quiser e puder... E agora vamos trabalhar, que não nos pagam para me andar a dizer que eu hoje estou bem jeitosa.
Não perca a fé...
("não perca a fé", dizia ela, enquanto seguia corredor fora, depois de me piscar o olho, a abanar o seu rabinho apetitoso...)
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