quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sempre do contra, pá... Até enerva!

(e depois, dou por mim a pensar que amanhã é o 9/11, que me recordo o que era suposto ter feito naquele dia e não fiz, e que ainda devo ser dos poucos que acha que aquilo foi um inside job e que, muito provavelmente - e, aí sim, por razões que me ultrapassam completamente - o Bin Laden ainda está vivinho da silva, com tudo do bom e do melhor ao lado, e já na companhia das 40 - ou lá quantas são - virgens a que terá direito quando efectivamente, morrer)

E que tens feito tu, oh escriba, que andas assim um tanto ou quanto arredado deste admirável mundo dos blogs e ninguém sabe nada de ti?

Basicamente, o mesmo de sempre, que sou moço pacato e recatado.

E o que não tenho feito? Ora...
- não vi filmes do Oliveira;
- não li, não comprei (também não sei um único título de um dos livros lá dele), nem faço a mínima ideia de quem seja esse Modiano;
- não comi bagas nem sementes;
- não bebi desses sumos feitos com bróculos e couves;
- não tirei selfies (mas folgo em saber que há quem fique contente em meter o respectivo pau no cú);
- não fiquei colado à televisão a ver o passeio de um morto pelas ruas de Lisboa, nem especialmente eufórico por ver um dos "meus" lá naquilo do Panteão, que parece que tem lá os supra-sumos todos, tudo gente que em tempos foi muito boa, muito válida e coiso e tal, Amén;
- pior que isso, a heresia das heresias, a mãe de toda a podridão mental e a madrasta da pobreza de espirito, não fui Charlie. É também certo que não tenho conta lá naquilo do livro das caras, mas, fosse eu integro e de valor, e tinha aberto uma propositadamente para poder ser Charlie. Não o fiz. Não o fui. Sou um traste.

Mas isso não me incomoda nada.
O que me incomoda, e que, no fundo, é o que me traz aqui, é ver incomodados lá com as fotos de uma mulher grávida, que, por sinal, mostra um bocado de pele (já vi mulheres na praia a mostrar bem mais) e que, por (não) acaso, vai a votos daqui a um mês.

Ora, é ver as mulheres incomodadas porque o que queriam, no fundo e com aquela idade, era ter um corpo e uma carinha laroca como a dela, sem falar naquele ar de furacão selvagem que rebenta tudo por onde passa e ver os homens incomodados, porque o que queriam, no fundo, era estar lá na capa da revista a segurar-lhe as mamas, e tê-la ao lado, na cama, todas as noites, em vez do bisonte com quem casaram.

Por mim, que não percebo nada disto, acho que está muito bem como está, não tenho nada contra lá isso da revista e sou até capaz de garantir que, em vindo com (mais ou menos, não importa: o que importa é que venha) jeitinho, lhe colocava o voto na urna.